sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Declaro-vos então, marido e...marido!




Portugal é hoje, um país um bocadinho melhor. Pelo menos, aos olhos do mundo. Porque os portugueses continuam mesquinhos e tugas como sempre!
Basta dar uma vista de olhos pelos sites dos jornais portugueses e ler os comentários dos leitores para perceber que ainda há muita gente sem mais nada para fazer da vida a não ser meter-se e opinar sobre a vida dos outros!

Desde vergonha de ser português, a tentar insinuar que a partir de agora passa tudo a casar-se com pessoas do mesmo sexo, que é uma questão de bom-senso e que o governo anda a tentar camuflar outras questões importantes, há opiniões para todo o gosto e de todo o feitio, mas há acima de tudo espiritos intrinsecamente homofobicos. E isso sim, torna-nos um país menos bom. Porque não há respeito nem tolerância para com o próximo.

Se o facto de me casar com outra mulher me fizer mais feliz, me tornar uma pessoa mais realizada a nível afectivo e a nível pessoal, vou fazer quem me rodeia mais feliz, vou criar filhos mais felizes e consequentemente (porque as duas vidas não são dissociáveis) ser um melhor profissional.

O problema é que este é um país de infelizes que para suportar e camuflar a sua infelicidade gostam de ver os outros infelizes. Que mentalidade mesquinha é esta que nos faz querer meter na vida dos outros, quando na maior parte das vezes temos a nossa por resolver?!

Eu que nem gosto muito do senhor tenho que subscrever o que José Socrates disse no seu discurso hoje na assembleia, que foi qualquer coisa do género:

È altura de tornar certo algo que há muito estava errado.



Se até o Homer Simpson já casou dois homens porque não os tugas barrigudos que bebem cerveja nas tascas e vão para casa vegetar no sofá fazem o mesmo?!

1 comentário:

  1. Eu sou fã do Homer e nunca vi essa cena! Aproveito para protestar contra a FOX, que consegue ser mais retardada do que a RTP2 e a sociedade tuga juntas... no que diz respeito à transmissão das novas temporadas de uma série genial.

    Agora a sério. Os tugas precisam de infernizar a vida dos outros, para que os outros não reparem nas suas vidas infernais. Tenho-o dito.

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