Sábado à noite, frio e sem vontade de ficar em casa, nem ir ver gente fiz mais umas das minhas excursões ao Santiago Alquimista.
E como sempre nunca venho desiludida. Ontem à noite Sam Alone abriu para Joan Ann Lee, e eu ao contrário da maioria fui ver Sam Alone e saí exactamente a meio da segunda música dos Ann Lee - demasiado barulho para os meus ouvidos deliciados com a voz do Sam.
Sam Alone é na realidade, Poli, o carismático vocalista dos "Devil In Me", banda nacional de hardcore que pelo que percebi tem uma respeitável legião de fãs.
Legião essa, que não segue o Sam Alone... porque é tudo menos hardcore. É um rock-folk com um toque de country, em que Bob Dylan se cruza com Johnny Cash, com uma guitarra acústica, uma harmónica e uma voz (na minha opinião) demasiado bonita para ser desperdiçada em gritos de metal e afins.
As letras são intimistas e docemente amargas. Falam das coisas da vida, e é fácil deixarmo-nos ir naquela voz que, acreditem, há poucas.
Com um estilo country careless, jeans, t-shirt branca e tatuagens com histórias para contar, Poli vai interagindo com o público não passando ao lado dos engravatados de plástico que governam este país, dedicando uma música à classe trabalhadora acabando com um "everything's gonna be alright" para ao povo do Haiti.
E como sempre nunca venho desiludida. Ontem à noite Sam Alone abriu para Joan Ann Lee, e eu ao contrário da maioria fui ver Sam Alone e saí exactamente a meio da segunda música dos Ann Lee - demasiado barulho para os meus ouvidos deliciados com a voz do Sam.
Sam Alone é na realidade, Poli, o carismático vocalista dos "Devil In Me", banda nacional de hardcore que pelo que percebi tem uma respeitável legião de fãs.
Legião essa, que não segue o Sam Alone... porque é tudo menos hardcore. É um rock-folk com um toque de country, em que Bob Dylan se cruza com Johnny Cash, com uma guitarra acústica, uma harmónica e uma voz (na minha opinião) demasiado bonita para ser desperdiçada em gritos de metal e afins.
As letras são intimistas e docemente amargas. Falam das coisas da vida, e é fácil deixarmo-nos ir naquela voz que, acreditem, há poucas.
Com um estilo country careless, jeans, t-shirt branca e tatuagens com histórias para contar, Poli vai interagindo com o público não passando ao lado dos engravatados de plástico que governam este país, dedicando uma música à classe trabalhadora acabando com um "everything's gonna be alright" para ao povo do Haiti.
Deixo um vídeo do concerto, com uma das minhas favoritas do novo EP: RESTLESS:
Fica também o myspace do músico que preencheu o meu fim-de-semana e irá com certeza preencher muitos mais: http://www.myspace.com/samalonemusic
bob dylan e johnny cash! Combinação brutal! Tens razão. Adoro. Beijoca
ResponderEliminarBoa noite!! Quando pesquisei Sam Alone no facebook, a pequena amostra que apareceu do post pareceu-me demasiado familiar...neste dia também fui lá de propósito para o ver a ele e saí exactamente na segunda musica de Ann Lee. Apesar de gostar de musica mais pesada também concordo que toda a atenção dele se podia virar para este projecto, pois é algo que ele faz muito bem e onde a voz dele se enquadra como se tivesse sido feita para cantar estas musicas. Mas não acaba aqui, ao continuar a ler percebi que não sou o único a achar esta musica algo extraordinário. Só discordo de ti na parte em que referes nunca ter vindo desapontada do santiago, eu vim pois quando cheguei ao carro, ele tinha sido rebocado :S Desculpa lá fazer-te perder 1 minutito a ler isto, mas achei bastante engraçada a familiaridade deste post, pois podia muito bem ser eu a escreve-lo que estaria igualzinho. Cumprimentos!
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