Depois de umas merecidas e desejadas férias do mundo do pensar, achei, na minha volta do fim de semana (dentro de uma muito fresquinha carruagem da CP) que era altura de por o tico e o teco a fazer qualquer coisa mais que dormir e ir à praia. E não, não tive férias, isto era durante a tarde, porque demanhã, trabalhava-se!!!
Então, a minha primeira resolução foi exactamente retomar a minha escrita e a minha leitura. Até já se estava a formar um inicio de texto muito à silly season, mas aceitável... Até que, saí do comboio e o calor de Lisboa me recebeu. Não foi assim tão mau como esperava, mas uma parte do aceitável texto creio que se evaporou. Mas mais uma vez o ar condicionado do metro salvou-me e com alguns solavancos pelo meio o texto continuou a fluir. Até que, agora sim, até que a penosa viagem do metro até casa fez com que todas as palavrinhas que a muito custo ordeiramente seguiam uma linha de raciocinio se evaporaram, derreteram, foram vitimas de um qualquer processo fisico causado pelo calor.
Esta minha tentativa de texto, é uma ode ao Outono e ao Inverno, as minhas estações favoritas, onde há chuva e há frio e podemos sempre pôr mais uma mantinha por cima e vestir mais uma camisola e procurar calor humano... Agora, nesta estação estival, não consigo despir a pele, nem encontrar nenhum sitio minimamente agradável para estar sem contribuir para o aquecimento global.
Sinto-me como o Scratch do Ice Age, mas em vez de perseguir o meu amor de bolota, persigo o frio que me deixa viver sem me sentir um frango no forno!!!
Eu adoro este calor! Eu quero calor. Para mim não havia inverno! Outono e Primavera são o melhor, mas este calor que me mata faz-me sentir no meu habitat natural. Devia viver na Jamaica... I wish... i wish...
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