"Não tens apenas uma cidade. Não tens apenas uma rua. Mas algum dia terás de escolher o sítio onde ficar. Não te falo de uma casa ou de um bairro ou e uma grande metrópole multi-étnica. Falo-te de uma mulher com sinais no peito (o teu verdadeiro guia de viagem) e força de deusa grega (a heroína da tua história), uma mulher que, por mais cidades que conheças, será sempre o teu verdadeiro lugar de partida e de chegada. Não interessa qual a latitude ou a longitude onde te encontras no planeta. Não interessa se as árvores da tua rua são coqueiros, acácias ou jacarandás. Não interessa o número de carimbos no passaporte. Desde que estejas com essa mulher, qualquer cidade será a vossa cidade."
O problema é que é tão mais fácil gostar de alguém na cidade, na rua, na rotina em que se vive do que gostar de alguém nesta volatilidade de espaços, de pessoas, de mares e de ares em que habitamos.
Mas há seres assim, mesmo do outro lado do mundo conseguem fazer-nos sentir o mesmo que quando partilhamos um croissant lambuzado em olhares gulosos e mãos dadas ali no café da rua.
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