sexta-feira, 12 de março de 2010

o amor amolece-nos...

Em todos os aspectos. Não nos torna mais fortes nem mais resilientes. Porque este é um mundo cão e não foi feito para aqueles que desenvolvem a capacidade de amar.
No caso particular das mulheres, as que amam, as que estão numa relação em que dão de si (porque também as há, que estão numa relação para receber) tornam-se invariavelmente souflée estragado. No mundo laboral contam-se pelos dedos das maõs as que conseguem juntar uma carreira bem sucedida a uma relação estável e saudável.

Passo a explicar: as mulheres que conseguem vencer, que conseguem fazer qualquer coisa apesar de todas as adversidades estão habituadas a ser guerreiras. A batalhar por aquilo que querem. A fazer tudo sozinhas. Sozinhas e bem. Sabem cozinhar um prato divinal mas também sabem mudar um pneu. Chegam-se a elas próprias e sabem se querem as coisas feitas (bem feitas) têm que ser elas a fazer. E são estas mulheres que conquistam, que vingam apesar de terem que andar de saltos-altos e bem arranjadas senão levam logo por tabela nomes que tal...

Mas depois... depois se aparece um cavaleiro andante que as pega pela cintura e as leva no seu cavalo e as faz lembrar o que é o amor, ou a ilusão dele. E lá vem o suflée. Começam a deixar que ele faça certas coisas porque os homens não gostam de mulheres independentes e começam-se a habituar a isso. Às facilidades. Ao conforto. Amolecem.

Deixam de ser guerreiras, deixam de chegar a elas próprias. Mas quando o príncipe perde o encanto, ou quando se encanta por outra, como é?! Vêm as lágrimas, a frustração e olham para trás arrependendo-se daquilo que não fizeram por terem ficado moles...


Este é o meu manifesto é contra a submissão das mulheres é pró independência e apela à self-hapiness, porque se não o formos, ninguém o será por nós!

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