""(...) everyone always acts as if it were different. As if is were enormously important, what they said. But they, too, have to sleep in their self-importance, and then a silence remains that smells rotten because cadavers of pomposity are lying around everywhere and stinking without words."
Pascal Mercier in Night Train to Lisbon
quarta-feira, 2 de março de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
"Black Swan"
Sobre o filme, e devido ao filme...
Todos somos um cisne branco e um cisne negro... Só que há uma faceta que conhecemos melhor.
Todos somos um cisne branco e um cisne negro... Só que há uma faceta que conhecemos melhor.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Band of Horses@Aula Magna
Em primeiro lugar deverão saber que o único sitio decente para perceberem o quão bom foi este concerto é aqui e aqui e nos comentários à reportagem da Blitz (a sério saltem a reportagem que é lixo em versão palavras).
Para começar a aquecer os ouvidos, uns rapazes australianos chamados Mike Noga and the Gentleman of Fortune deram-nos assim um rock muito folk que me fez comprar um EP no final!
Myspace do Mike e dos The Gents .
Os Band of Horses esgotaram uma Aula Magna que se rendeu a eles mal puseram os pés no palco. Não foi cá preciso acordes para que a banda fosse altamente aplaudida.
A associação de uma cenografia de paisagens lindíssimas, ora em movimento ora paradas, com um alinhamento que nos fez oscilar entre a reflexão das musicas mais pensadas de Infinite Arms (2010) e as mais desgarradas dos álbuns anteriores (Everything All The Time e Cease To Begin) conseguiu criar no publico uma inquietação que foi crescendo.
Esta (já) euforia foi libertada na última meia hora onde entre The Funeral, Ode to LCR, Wicked Gil, Laredo, Great Salt Lake e a magnifica Is There a Ghost levaram a audiência ao rubro.
É de louvar que a meio do muito esperado The Funeral, uma das cordas da guitarra de Ben Bridwell partiu-se e o senhor da voz maravilhosa rendeu-se a simplesmente olhar para a plateia a cantar e a ser aplaudido e a pegar numa nova guitarra!
Vejam no YouTube os videos que umas almas caridosas fizeram durante o espectáculo.
Foi mágico e quem disser que não é porque se enganou na porta!
Mike Noga and The Gents |
Para começar a aquecer os ouvidos, uns rapazes australianos chamados Mike Noga and the Gentleman of Fortune deram-nos assim um rock muito folk que me fez comprar um EP no final!
Myspace do Mike e dos The Gents .
Os Band of Horses esgotaram uma Aula Magna que se rendeu a eles mal puseram os pés no palco. Não foi cá preciso acordes para que a banda fosse altamente aplaudida.
A associação de uma cenografia de paisagens lindíssimas, ora em movimento ora paradas, com um alinhamento que nos fez oscilar entre a reflexão das musicas mais pensadas de Infinite Arms (2010) e as mais desgarradas dos álbuns anteriores (Everything All The Time e Cease To Begin) conseguiu criar no publico uma inquietação que foi crescendo.
Esta (já) euforia foi libertada na última meia hora onde entre The Funeral, Ode to LCR, Wicked Gil, Laredo, Great Salt Lake e a magnifica Is There a Ghost levaram a audiência ao rubro.
É de louvar que a meio do muito esperado The Funeral, uma das cordas da guitarra de Ben Bridwell partiu-se e o senhor da voz maravilhosa rendeu-se a simplesmente olhar para a plateia a cantar e a ser aplaudido e a pegar numa nova guitarra!
Vejam no YouTube os videos que umas almas caridosas fizeram durante o espectáculo.
Foi mágico e quem disser que não é porque se enganou na porta!
domingo, 6 de fevereiro de 2011
karma my friend! they call it karma!
Já o fui ver há algum tempo e estava indecisa em relação ao tipo de post que iria fazer sobre ele...
É assim levezinho levezinho, com aquele humor tão caracteristico do Woody Allen , mas no final bate que nem uma seta:
"Quem colhe ventos, semeia tempestades"
"What goes around, comes around"
"Be careful with what you wish for, 'cause you just might get it... all!"
Há uma razão pela qual estes provérbios não caem no esquecimento.
É porque achamos que somos donos e senhores do que fazemos, que controlamos a nossa vida e que lhe damos a volta...
Mas, ao que me parece, ainda estão para inventar quem o consiga realmente fazer!
É assim levezinho levezinho, com aquele humor tão caracteristico do Woody Allen , mas no final bate que nem uma seta:
"Quem colhe ventos, semeia tempestades"
"What goes around, comes around"
"Be careful with what you wish for, 'cause you just might get it... all!"
Há uma razão pela qual estes provérbios não caem no esquecimento.
É porque achamos que somos donos e senhores do que fazemos, que controlamos a nossa vida e que lhe damos a volta...
Mas, ao que me parece, ainda estão para inventar quem o consiga realmente fazer!
here is the truth about the truth... it hurts
Quantos de nós não se depararam já, a pensar em pelo menos num destes fbfacts?!
Thanks for the attention span of 6 minutes :)
Thanks for the attention span of 6 minutes :)
domingo, 30 de janeiro de 2011
Será este o segredo do amor?
Hoje vi dois filmes que apesar de não terem nada um a ver com o outro, me fizeram chegar à mesma conclusão...
Não interessa se se gosta de homens altos e se apaixona por um baixo. Não interessa se louros é mesmo aquilo que nos tira do sério. Nem que em vez de um qualquer executivo com vários zeros na conta bancária, se acabe com um violinista que serve cafés para sobreviver.
Não interessa porque, no final de contas, aquele ou aquela com quem decidimos passar o resto das nossas vidas, é aquele que nos faz ser quem realmente somos. É aquele com quem não precisamos de fingir ser algo que na realidade não somos. É aquela pessoa que não nos faz sentir que não somos bons que chegue. Que não se importa de nos abraçar quando precisamos sem que saiba porquê. Que percebe o poder do silêncio Porque é com aquela pessoa que nos sentimos em casa onde quer que estejamos. Aquela é a pessoa, que para além do que se vê, é a nossa alma gémea.
O grande problema é que a maioria de nós anda tão absurdamente concentrada(o) em encontrar o príncipe (princesa) encantado(a) (se procurarem, vão encontrar uma quantidade estúpida de blogs com uma lista de "o homem ideal") que se esquecem de ver para alem do óbvio. De ouvir além do óbvio, de dar espaço para sentir para além do óbvio.
Há casais para os quais olhamos e pensamos: o que é que eles estão a fazer juntos? Não têm nada a ver um com o outro, não têm os mesmos gostos nem preferências, nem ficam bem juntos... Eu própria já me apanhei a pensar isto.
Não pensei ainda foi que o amor acaba por se resumir a algo tão simples como a existência de um mundo só nosso.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
O poder da Oração
Para aqueles que estão qual boneco animé
não, não aderi a nenhuma dessas religiões esquisitas!
Acabei agora de ver o episódio 11 da 7ª temporada da Anatomia de Grey, que tem uma cena fantástica. Uma cena que me deixou a pensar em algo que já me atormenta há uns tempos...
A maioria de nós foi criado dentro da religião Católica. Com missas e anjos da guarda, pais nosso e avé-marias! Quantas vezes não ouvimos (das avós, tias, afins) vou rezar por ti.
Para que essa doença passe. Para que te portes melhor. Para que os testes corram bem.
Para todos os problemas uma oração poderia ajudar. Uma vela, um pedido mais especial. Para não falar das famosas promessas!
E apesar de a nossa linguagem religiosa ser esta, nos quatros cantos do mundo há linguagens diferentes para a mesma coisa. Para orar, pedir, agradecer.
E não há deuses melhores ou piores. Há Um Deus que sente essas múltiplas línguas e a todas responde.
Esse Deus sou eu e tu, somos nós.
É esperança que carregamos, é a vontade que temos, é o poder de nos conseguirmos concentrar naquilo que queremos. É no seu estado mais puro: Energia!
É a força de muita gente ou de uma gente só a ter pensamentos positivos, a pensar coisas boas, a perder 5 minutos do seu dia a pensar em alguém que não o seu umbigo.
E é daí que as orações funcionam, do querer bem. Do pensar.
Não do murmurar palavras decoradas até à exaustão à espera que um Deus surdo as ouça.
Para que essa doença passe. Para que te portes melhor. Para que os testes corram bem.
Para todos os problemas uma oração poderia ajudar. Uma vela, um pedido mais especial. Para não falar das famosas promessas!
E apesar de a nossa linguagem religiosa ser esta, nos quatros cantos do mundo há linguagens diferentes para a mesma coisa. Para orar, pedir, agradecer.
E não há deuses melhores ou piores. Há Um Deus que sente essas múltiplas línguas e a todas responde.
Esse Deus sou eu e tu, somos nós.
É esperança que carregamos, é a vontade que temos, é o poder de nos conseguirmos concentrar naquilo que queremos. É no seu estado mais puro: Energia!
É a força de muita gente ou de uma gente só a ter pensamentos positivos, a pensar coisas boas, a perder 5 minutos do seu dia a pensar em alguém que não o seu umbigo.
E é daí que as orações funcionam, do querer bem. Do pensar.
Não do murmurar palavras decoradas até à exaustão à espera que um Deus surdo as ouça.
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